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Privacidade no Safari é tema da nova campanha da Apple

Para aumentar a sua base, a Apple promove uma nova campanha de privacidade para que seus usuários escolham o Safari como navegador principal.

Em uma nova campanha global, a Apple promove as funções de privacidade do Safari como o melhor navegador da web para os dispositivos da empresa.

No vídeo promocional, podemos ver diversos usuários de smartphone Android usando a web tranquilamente quando uma transmutação de pombos com câmera de segurança começam a voar próximo dessas pessoas para vigiá-las.

No maior estilo Hitchcock, os pombo-câmeras começam a causar uma histeria pela cidade à medida em que as pessoas tentam escapar dessa vigilância excessiva. Este terror só acaba quando um usuário de iPhone saca o celular e abre o Safari para navegar na web. Puf, os pombo-câmeras explodem no ar e o anúncio termina com “Privacidade. Isso é iPhone.”

Além deste vídeo, a empresa também espalha a campanha em outdoors e relógios de rua ao redor do mundo (incluindo por aqui no Brasil) e também em anúncios de outros navegadores.

O que está por trás da nova campanha da Apple?

Por muitos anos, a empresa bate na tecla de que “a privacidade é um direito básico fundamental”. Para além dessa bandeira que a Apple carrega, há um dado muito interessante: O Google Chrome é o navegador mais usado do mundo, com mais de 65% dos usuários, enquanto o Safari vem em segunda posição com menos de 20% de market share.

Apesar de a Apple limitar o Safari aos seus dispositivos, a empresa quer garantir de que o seu próprio navegador seja a escolha número 1 da sua base de usuários. É por isso que, além de dizer que o Safari é mais rápido e consome menos energia que o Chrome, ele também é incrivelmente mais seguro.

Em uma publicação do seu blog WebKit, a empresa conta os avanços da versão 17.0 do Safari e como eles foram responsáveis por inventar a navegação privada – e como ela tem avançado ao longo dos anos.

O que faz o Safari ser a melhor escolha para usuários Apple

De acordo com a Apple, o Safari conta com quatro grandes recursos para garantir a privacidade do usuário, algo que o Google Chrome não faz.

A primeira delas é o Link Tracking Protection. Com essa função, o Safari retira da URL copiada as partes que são usadas para te rastrear e criar um perfil seu online.

Além disso, o Safari bloqueia rastreadores conhecidos para evitar que eles pesem a página, mas também façam fingerprinting, que é uma técnica utilizada por anunciantes para criar um perfil seu online e te oferecer mais de algo que você procurou.

É por isso que o Safari usa uma proteção avançada contra fingerprinting para quando você pesquisar sobre um tênis, ele não aparecer em anúncios de todas as páginas web que você estiver.

Mesmo com os rastreadores usando informações mais refinadas suas, como modelo do dispositivo em que você está navegando, idioma pesquisado, fonte do texto, entre outras; a Apple decidiu que a melhor maneira de evitar que este rastreamento seja feito é criar diversos perfis únicos de cada usuário para cada site, assim fica mais difícil para que rastreadores criem um perfil unificado do seu acesso na web.

Com isso, é como se o rastreador se limitasse a cada página, sem traçar um paralelo entre os sites visitados.

Por fim, o Safari também limita o acesso de extensões web, assim, o usuário evita que extensões vejam sempre tudo o que ele faz online para páginas específicas ou um determinado período.

Com o iOS 18, iPadOS 18 e macOS Sequoia, a Apple promete ainda mais novidades para o seu navegador – tudo isso com foco em privacidade.

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