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Análise: Apple Watch Series 4, hora da revolução

Confira a análise do Apple Watch Series 4 + Cellular e descubra todas as novidades da quarta geração dos relógios inteligentes da Maçã.

O Apple Watch Series 4 foi anunciado em setembro de 2018, nos Estados Unidos. No Brasil, o relógio inteligente chegou junto dos novos iPhones, em novembro. Diferente do ano passado, que o Apple Watch Series 3 chegou em partes, o modelo de quarta geração veio completo: modelo de Alumínio, Aço Inoxidável, edições da Nike e Hermès, com e sem conexão Cellular. Durante mais de um mês, o Nova Post vem testando o Apple Watch Series 4, de 44 mm, com conexão 4G. Confira a análise do produto abaixo.

De dentro para fora: o primeiro redesign

Desde o seu anúncio original há alguns anos, o Apple Watch manteve a mesma forma e com tamanhos idênticos: 38 mm e 42 mm. Na quarta geração, isso mudou. Com 30% a mais de tela, o Watch conta com 2 mm a mais em ambas as versões. Essa diferença, apesar de parecer ínfima, dá um visual mais apelativo para o relógio e o deixa praticamente sem bordas.

Mesmo assim, uma coisa não mudou no Apple Watch Series 4: o modelo de 40 mm é ideal para pessoas com pulso fino e a versão de 44 mm é certeira para quem tem o pulso mais largo e, acredite, não escolha o contrário, porque vai ficar desconfortável.

O Watch conta com três cores de Caixa para combinar com os iPhones XS e XS Max: Cinza Espacial, Prateado e Dourado. São dezenas de pulseiras e combinações possíveis e há retrocompatibilidade com as pulseiras das outras gerações do Watch. Simples assim. Você não precisa descartar a coleção feita nos últimos três anos. Boa, Apple.

A mudança, como sempre, também está nos detalhes. A lateral dos relógios ganhou uma reorganização. À direita, mantém-se a Coroa Digital e o Botão Lateral para abrir o MultiTarefas e desligar o relógio. A novidade está entre os dois botões físicos, com um microfone duas vezes mais potente que a geração anterior.

À esquerda, a Apple isolou os dois alto-falantes, que também são duas vezes mais potente que no Series 3. Essa mudança traz ligações mais claras pelo relógio e evita eco.

Ainda sobre a Coroa Digital, ela agora tem um círculo vermelho que diferencia a versão GPS da versão GPS + Cellular. No modelo anterior, a Coroa era completamente vermelha na versão com 4G. Na parte de trás, outra novidade: tanto o modelo de Alumínio quanto o de Aço Inoxidável contam com acabamento em cerâmica, o que permite que as ondas de rádio passem com mais facilidade pela parte da frente e de trás, melhorando a conexão com a rede celular.

40 mm de pura eficiência

Imagine que o seu celular tem uma velocidade ok para abrir aplicativos e fazer as tarefas do dia a dia. No ano seguinte, você troca por um outro smartphone duas vezes mais rápido e, num período de 12 meses, ele dobra de velocidade novamente. Um grande salto, certo?

Esse é o Apple Watch Series 4 com o processador S4 de dois núcleos e arquitetura de 64 bits. De jeito nenhum que o Series 3 parecia lento, mas o modelo 4 realmente completa todas as ações em um piscar de olhos.

É claro que a dinâmica entre um relógio e um celular são bem diferentes, mas nas pequenas interações, como começar um exercício, tocar uma música no Apple Music ou, até, pedir um Uber, o novo Watch está de parabéns.

Com 16 GB de armazenamento interno, é improvável que o usuário sinta falta de espaço no relógio. Os aplicativos que consomem mais espaço são o Apple Music e o Podcasts. De resto, é difícil que os apps passem dos 30 MB. De mais ou menos 13 GB disponíveis no máximo, ainda tenho 8 GB livre.

A bateria, no meu uso diário de um exercício de bicicleta de 30 minutos, poucas ligações e interações simples no relógio (olhar notificações) me permitem, com folga, um dia e meio de uso. Se eu ficar muito tempo apenas no 4G do relógio, um dia, e menos, dois dias. Ou seja, bateria é um dos pontos fortes do Watch.

Como a Apple não encoraja por meios oficiais o monitoramento de sono, o relógio, idealmente, te acompanha o dia inteiro e à noite, é só colocá-lo para carregar.

Saúde e exercício físico

Se nos iPhones, ano S costuma ser o ano da evolução e ano apenas numérico de revolução, o Apple Watch demorou 4 números para chegar ao patamar de revolucionar. Os sensores internos chegaram à fase 2.0. Com isso, o relógio reconhece se o usuário está com os batimentos elevados ou muito baixos.

Os novos acelerômetro e giroscópio detectam agora quedas bruscas. Ou seja, se você cair e não se mexer, o relógio pode ligar para a emergência e mandar a sua localização para um contato pré-estabelecido.

Apesar de não estar habilitado no Brasil, o sensor cardíaco elétrico do Apple Watch 4 pode fazer um eletrocardiograma em apenas 30 segundos. A novidade, que se atém aos Estados Unidos, precisa de aprovação da Anvisa.

O Apple Watch é à prova d’água, o que é ótimo para quem pratica exercícios na piscina, praia ou lagoa. O watchOS 5 torna mais fácil manter a boa forma e acompanhar os exercícios dos colegas.

Com a detecção automática de exercício, o relógio pergunta se você quer dar início a uma atividade física. Na nova versão do sistema operacional, Ioga e Trilha tornaram-se tipos de treinos específicos.

De acordo com a Apple, os usuários que gostam de correr têm até seis horas de bateria para treinos ao ar livre e para usar recurso de alto desempenho, como cadência em corridas ao ar livre e em ambiente interno, alertas de ritmo para corridas ao ar livre e ritmo móvel, que mostra o ritmo do quilômetro anterior.

Conexão 4G: seguimos os mesmos

Apesar de já fazer seis meses desde que a Apple lançou o Apple Watch Series 3 com conexão 4G no Brasil, até o começo de janeiro de 2019, a Claro continua como única operadora a dar suporte 4G ao relógio inteligente da Apple.

A Vivo lançou no final do ano passado o Vivo Sync, com exclusividade para o Galaxy Watch, da Samsung, o que indica que a operadora pode ser a próxima a dar as caras no Apple Watch, mas ainda não há nada certo.

Na minha experiência com o Claro Sync, que custa R$ 30 ao mês para manter ativa a função do e-Sim e espelhar o meu plano de dados do celular, a conexão é estável, é tranquilo de fazer ligações e fazer pedidos à Siri.

Um problema sério ainda é o aplicativo de mensagens mais popular do país, o WhatsApp, que não traz um suporte decente ao relógio da Apple. Com o iPhone longe do relógio, ainda é possível receber mensagens do WhatsApp e respondê-las, mas não é possível iniciar uma conversa.

Com o iPhone desligado, o usuário deixa de receber notificações que não sejam nativas, como mensagens de texto ou iMessage e ligações, mas o sinal 4G segue funcionando.

A função Walkie-Talkie permite que eu me comunique “por rádio” com amigos que tenham um Apple Watch. A função chegou no watchOS 5 e é interessante de usar, mas não faz parte do meu cotidiano.

Voltando ao alto-falante e microfone, eles de fato melhoraram, mas não é o suficiente para atender uma ligação em uma via movimentada ou próximo de várias pessoas, porque o som fica muito baixo (o microfone segue muito bom). Nessas horas, a melhor indicação são os AirPods.

Considerações finais e preço

O Apple Watch Series 4 começa em R$ 3.999, no modelo de 40 mm, apenas GPS e acabamento em alumínio. O valor salta para R$ 4.999, no modelo de 40 mm e com GPS e 4G. Já para quem se aventura no modelo de aço inoxidável, que sempre vem com conexão 4G, o preço começa em R$ 6.699. Aqui, você confere todos os preços do Series 4.

Já as pulseiras custam R$ 299 nos modelos de silicone ou de nylon, seja da Apple ou da Nike. As de couro e estilo milanês ficam em R$ 1.199, as de elo a partir de R$ 2.499. As pulseiras da Hermès equivalem a um Apple Watch Series 4 novo.

Mais uma vez, a Apple mostra que não está de brincadeira no segmento de smartwatch e que consegue, ano após ano, enntregar um produto ainda melhor. Apesar do Series 3 continuar uma excelente opção, é difícil olhar para o Series 4 e não dizer “é esse”.

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