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Análise: Grindstone para Nintendo Switch, aventuras do mobile para o híbrido

De exclusivo do Apple Arcade para o Nintendo Switch. Confira a análise de Grindstone, no estilo puzzle, para o console da Nintendo.

Ao longo dos últimos meses, o Nintendo Switch tem recebido adições interessantes ao seu catálogo. Um deles é Grindstone, da CAPY, que era um jogo exclusivo do Apple Arcade desde novembro de 2019 e chegou ao console da Nintendo no começo de 2021.

O puzzle, que é um dos meus jogos favoritos do Apple Arcade, chega ao Nintendo Switch já com mais de 200 níveis para conquistar, desafios diários com tabelas de líderes e dezenas de armas e equipamentos para desbloquear.

Grindstone está disponível apenas na loja digital do Nintendo Switch e nas próximas linhas você confere a minha análise do jogo. A Nintendo do Brasil cedeu uma licença do jogo para este review.

História de Grindstone

Pensando para o mobile, Grindstone não tem uma história geniosa. Longe disso. O personagem principal é um espadachim gorducho que precisa subir a Montanha Grindstone. O ganha-pão dele é matar os monstrengos em uma combinação estilo Candy Crush. Ao final de cada fase, é possível ganhar materiais que podem ser trocados por uma bebida de recuperar vida ou materiais que facilitem a jornada dele.

Sem reviravoltas e emoções no enredo, Grindstone é o jogo ideal para se distrair durante um voo ou em uma sala de espera de alguma consulta médica, por exemplo.

Jogabilidade: Acordar, Trabalhar e Repetir

Grindstone segue uma linha similar entre as mais de 250 fases. É preciso cumprir os requisitos de cada parte da montanha para avançar. Seja matar um número X de monstrengos, ativar botões ou dilacerar criaturas mais fortes.

Em cada fase, o jogador pode tentar abrir um baú especial ou matar o “rei” dela para conseguir a sua coroa. Inclusive, é essa a coroa o limitador a cada chefão, pois é preciso um número X destes acessórios para avançar para a próxima parte da montanha.

Os baús também garantem instruções para que o usuário consiga montar armas e armaduras melhor. 

De maneira geral, o jogador pode carregar consigo uma armadura e três armas para cada batalha. Algumas armas se regeneram a cada partida e outras precisam ser reabastecidas com peças de monstros. Ou seja, elas podem ser úteis para passar em algumas fases, como dar uma flecha venenosa em um monstro mais forte – ou uma poção que te garanta a vida de volta – mas o custo de reabastecê-las o tempo todo pode ser alto.

Algumas armaduras concedem resistência à veneno, ao fogo ou até uma chance de esquivar de um golpe de uma criatura.

Para tornar mais difícil a conquista de baús e coroas de reis, assim que a porta para a próxima fase se abre, os monstrengos restantes começam a ficar mais raivosos, ou seja, é preciso usar toda a habilidade nesse quebra-cabeça para matar o máximo de criaturas em uma única jogada.

De maneira geral, a dificuldade é progressiva, com os primeiros níveis mais fáceis e aos poucos o jogador é introduzido a novos obstáculos. 

São justamente essas pequenas diferenças – e o prazer de fazer combos – que tornam o jogo divertido e viciante.

Em Grindstone no Apple Arcade, por exemplo, já passei de 200 fases, enquanto no Nintendo Switch engatinho nos primeiros cem desafios.

Inclusive, são os combos que começam a valer a partir de dez monstros que fazem o jogo fluir melhor. Toda vez que você mata dez criaturas de uma vez, elas te dão uma pedra brilhante que, ao tocá-la, você pode trocar a cor do monstrengo que você está acertando, garantindo um combo ainda maior.

Você pode usar essas pedras e outros materiais dentro da fase para se movimentar e fazer combos melhores, mas é importante não se empolgar com tantos itens à solta, uma vez que um ladrão pode aparecer e tentar pegar todos os itens do chão antes de você.

Grindstone é o verdadeiro jogo mobile que exige um certo grau de atenção, mas não o suficiente para fazer os jogadores desistirem de uma jogatina descompromissada.

Do mobile para o Nintendo Switch

Como repetido nesta análise, o jogo chegou primeiro ao serviço de jogos da Apple, o Apple Arcade, onde o usuário paga mensalmente para acessar um catálogo de mais de 180 games. 

Com Grindstone no Nintendo Switch, que é um videogame híbrido, é interessante pensar nele também como uma experiência móvel, uma vez que a tela da TV não adiciona uma experiência melhor.

É possível jogar tocando na tela do Switch, com os Joy-Con no console ou na mão, mas infelizmente não dá para jogar com apenas um Joy-Con, o que poderia ser uma boa adição, já que não existem muitas ações que necessitam das duas mãos no videogame.

Uma coisa que senti falta, como um jogador de Grindstone no iPhone, é poder acessar o meu save no Nintendo Switch onde meu jogo já está mais avançado.

Considerações finais sobre Grindstone

Grindstone é um puzzle de apenas um jogador desenvolvido pela Capybara Games. Com 1.8GB necessários para ser instalado no Nintendo Switch, ele suporta 11 idiomas, entre eles o português.

Por R$ 99, ele tem um preço ligeiramente salgado para um jogo mobile, apesar de garantir horas e mais horas de diversão. Como a única outra maneira de aproveitá-lo é pagar uma assinatura de Apple Arcade mensal, não é uma má ideia pagar uma única vez por um jogo que pode ser revisitado sempre graças aos desafios diários e atualizações que o desenvolvedor eventualmente traz.

Grindstone é divertido e um excelente jogo para matar o tempo. A sua sonorização e animações são divertidas e te fazem querer continuar progredindo, conquistando os desafios, criando mais armas e assim por diante apenas para continuar aproveitar o game.

Você encontra Grindstone na Nintendo eShop ou neste link aqui.

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