O Nubank lançou no começo do mês o seu primeiro cartão Black, ou melhor, Ultravioleta. Com a premissa de ser “para quem quer ver além”, o cartão segue uma tendência trazida pela Apple com o Apple Card: um cartão de metal com apenas o nome do usuário.
Logo após o evento, fiz o cadastro para pedir o Ultravioleta e, em menos de dez dias, recebi o retorno de que seria um dos primeiros a testar essa novidade.
Assim como um celular, o cartão veio em uma caixa relativamente grande com um livro de “colecionador”, o cartão, uma lanterna com luz ultravioleta que mostrava uma mensagem personalizada e secreta do meu cartão e também alguns adesivos brilhantes.
O cartão é de um roxo brilhoso na parte da frente com o nome, o chip e “NU” escrito, e um tom mais escuro atrás que quase mescla com uma tarja preta com os símbolos da Mastercard, NFC e escrito “ultravioleta.”
Além de todo o auê, confira abaixo o que há de diferente no Ultravioleta e se pode valer a pena para você.
O que há de novo no Ultravioleta do Nubank?
Apesar de tentar mostrar que é exclusivo, o Ultravioleta, a princípio, pode ser requisitado por qualquer usuário do Nubank disposto a pagar R$ 49 ao mês pelo (plástico) metal e que tenha um histórico de bom pagador.
A mensalidade dele só é gratuita quando os gastos no cartão do usuário for de, pelo menos, R$ 5 mil nos últimos três meses ou tiver ao menos R$ 150 mil guardados ou investidos entre o Nubank e o Easynvest.
Com a bandeira Mastercard, o Ultravioleta tem todas as vantagens de um Black da Mastercard, como:
- Sala Vip Mastercard Black em Guarulhos ou US$ 32 a cada acesso em outras salas VIP Lounge Key;
- Seguro saúde viagem;
- Compras protegidas;
- Seguro bagagem;
- Wi-Fi em qualquer aeroporto
- Dobro de garantia, duplicando a garantia dos produtos que comprar, sem custos.
Da parte do Nubank, além do visual diferentão, o cartão conta com cashback de 1% em todas as compras e que rende a 200% do CDI, podendo ser resgatado, trocado por milhas ou, em breve, investido.
Aqui, a “graça” de quem quer ter um cartão Black é que a mensalidade dele é bem inferior a de um cartão do mesmo estilo em um bancão, apesar de as vantagens dele serem mais relacionadas à Mastercard do que à fintech.
Algo que os usuários da Apple esperam é a chegada do Apple Pay ao Nubank, que foi anunciado durante o evento, mas até agora não está disponível.
Vale ou não vale?
Ainda preciso usar mais o cartão para ver o quanto vale essa experiência de 1% de cashback, as vantagens da Mastercard e a mensalidade de R$ 49. No momento, o que faz mais falta é o Apple Pay, pois o banco que eu tenho conta suporta a função desde o começo e já virou um costume para mim sair sem carteira.
Como todas as informações do Ultravioleta estão no próprio aplicativo, eu preferiria que ele fosse mais decorativo e ficasse em casa do que eu ter de carregar o iPhone e o metal por aí.
Eu sei, é uma questão de tempo, uma vez que o Nubank prometeu essa novidade para muito em breve, porém, além do hype, é tão importante assim ter um cartão Black?