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Project Iris óculos de realidade virtual do Google

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Project Iris: Google prepara headset AR para competir no metaverso

Em fase inicial de desenvolvimento, Project Iris seria lançado apenas em 2024, permanecendo um segredo guardado a sete chaves até o momento.

Frente a uma série de notícias sobre os passos de outras big techs em direção ao metaverso, é de se espantar que o Google, ou melhor, a Alphabet, sua controladora, não tenha demonstrado a intenção de preparar algo do tipo – mas isso é uma questão de tempo, afirmam os rumores.

Segundo informações divulgadas na tarde desta quinta-feira (20), pelo The Verge, o Google já trabalha em um óculos de realidade aumentada (AR), chamado internamente de Project Iris. Com a expectativa de ser lançado até 2024, o dispositivo viria para rivalizar com as iniciativas da Meta e, supostamente, da Apple, no metaverso.

A partir de duas fontes anônimas envolvidas no projeto, o portal apurou que, além de um segredo guardado a sete chaves, o protótipo desenvolvido até o momento é similar a um óculos de esqui, com câmeras apontadas para fora e um processador próprio, feito pelo Google.

Além disso, o Iris roda Android e, caso as expectativas da gigante deem certo, ele não dependerá de fontes externas de energia, utilizando apenas bateria. Tal como é de se esperar em todo produto do Google, o plano para tornar isso possível é executar boa parte do processamento na nuvem, enviando os dados para o óculos remotamente.

Muito embora o time de desenvolvimento da linha Pixel esteja parcialmente envolvido com o hardware do dispositivo, é incerto se o óculos receberá essa marca. Neste ponto, entretanto, já se sabe que, por uma série de motivos, incluindo o flop no passado, o nome “Glass” está completamente descartado.

Uma pena.

Project Iris está relacionado a outra tecnologia de realidade aumentada do Google, o Starline

Imagem promocional do Google Daydream
Última interação do Google no setor de VR foi com o Daydream View, lançado em 2017 e descontinuado em 2019 (Imagem: Google)

Conforme também nota o Verge, faz um bom tempo que a empresa não lança um hardware dedicado às realidades aumentada ou virtual. Desde 2012, quando lançou o Google Glass, a última interação da companhia na área foi o Daydream View, óculos de realidade virtual (VR) que incorporava o smartphone da empresa como display.

Dessa forma, o Project Iris marca um retorno da companhia aos óculos de realidade virtual e aumentada, uma vez que o Google segue experimentando tecnologias imersivas em serviços como o Maps, YouTube e outros, mas exclusivamente via software.

Adicionalmente, outro indicativo de que a empresa não deixou o segmento é a relação do novo dispositivo com o Project Starline, uma solução de videoconferências ultra realistas demonstrada em 2021. Veja o vídeo o promocional do projeto:

Com aplicações casuais e profissionais, a tecnologia consiste numa cabine, dotada com recursos de mapeamento facial 3D e câmeras de alta resolução, além de um display igualmente nítido.

Na prática, o Starline promete revolucionar a experiência de realizar uma videochamada. Em testes com seus funcionários, o Google revelou que os usuários fizeram 15% mais contatos visuais com seus interlocutores, em comparação com as ferramentas de videoconferência tradicionais.

Dessa forma, o plano seria lançar o Project Starline e o Project Iris juntos, em 2024. Contudo, tendo em vista que o primeiro encontra uma enorme barreira de preço, que precisa ser reduzido das dezenas de milhares de dólares, e o segundo ainda está em fase inicial de desenvolvimento, é possível que ambos atrasem esse prazo.

Estratégia do Google para o metaverso ainda é nebulosa

O Verge ainda cita que a gigante das buscas tem contratado uma série de nomes de sucesso no setor de realidades aumentada e virtual. Além disso, todo o desenvolvimento do Project Iris estaria sendo feito num edifício à parte, cuja entrada está restrita a apenas 300 funcionários, com cartões de acesso específicos e pessoais.

Nesse sentido, é de se esperar que o Google prepara algo grande para o dispositivo, bem como tem a faca e o queijo na mão, com recursos financeiros, plataformas como o Android e uma vasta experiência na área, para fazer dele um sucesso. Contudo, a empresa segue reticente em expor sua estratégia para a web 3.0 e o metaverso.

O que será que vem aí?

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