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Buscas sobre proteção de senhas explodiram no Brasil em 2021, afirma Google

Levantamento da empresa mostra que buscas relativas à proteção de senhas aumentou exponencialmente no Brasil e no mundo; saiba mais.

Você sabia que neste 5 de maio se comemora o Dia Mundial da Senha? Segundo o Google, a preocupação do brasileiro com a proteção de senhas nunca foi tão alta, desde o início da série histórica, em 2004. Enquanto isso, na comparação com 2020, as buscas por gerenciadores de senha dobrou, enquanto as pesquisas por autenticação em dois fatores subiram 33%.

Senha é um assunto sério e, talvez devido ao crescimento dos ataques e golpes cibernéticos no país, o brasileiro finalmente está se atentando para este fato. Também segundo o Google, as pesquisas pelo termo “gerenciador de senha” aumentaram 523% nos últimos 5 anos.

E apesar do Brasil figurar na 31ª posição dos países que mais buscam pelo termo mundialmente, a alta no período foi 110% maior por aqui, em comparação com o restante do mundo.

Baseado inteiramente nas pesquisas por esses temas no próprio Google, o levantamento também mostra um salto nas buscas por “autenticação em dois fatores”; “vazamento de senha” e “senha forte”.

Enquanto o interesse pelo primeiro subiu 475% nos últimos cinco anos, as buscas por vazamentos cresceram 299% no mesmo período. Por sua vez, quando o tema da busca é “senha forte”, a alta registrada foi de 239%, ou seja, o número de pesquisas triplicou.

Mas o que pode estar por trás do maior interesse por proteção digital? Os ataques podem responder

O levantamento do Google não se esforça em compreender os motivos pelos quais todos estamos mais interessados em proteção digital. Contudo, não é como se fosse difícil imaginar: sobretudo durante o período de isolamento social, o número de ataques cibernéticos aumentou 300%, segundo dados da consultoria Ernst & Young.

De acordo com essa e outras pesquisas do tipo, a maior parte dos ataques teve e tem como alvos as empresas, razão pela qual é possível que aumento nas buscas revelado pelo Google não tenha como origem as contas e credenciais pessoais, mas sim as profissionais.

Afinal, em resposta a esse salto nos ataques, diversas empresas passaram a divulgar políticas de proteção cibernética para suas equipes. E, nestes casos, a redefinição de senhas, adoção de autenticação por dois fatores, bem como de gerenciadores de senhas, sequer é uma escolha dos funcionários.

Apesar disso, é de se esperar que a mudança vista no cenário corporativo também eduque as pessoas sobre a necessidade de proteger dados pessoais. Conforme aponta a EY, a alta nos ataques se deu, sobretudo, em razão da adoção emergencial do home office, que migrou parte da estrutura das empresas para a casa do colaborador, onde não há firewalls nem protocolos rígidos de segurança.

Dessa forma, a medida em que as pessoas se tornam mais cautelosas, digitalmente falando, por causa do trabalho, é natural que também passem a se proteger como um todo.

Empresa também dá dicas sobre proteção de senhas

(Imagem: NovaPost)

Ferramentas de proteção de senhas do Google incluem verificação de integridade das palavras-chave. Acesse-o aqui.

No texto que enviou aos jornalistas, o Google também comenta alguns detalhes sobre duas das mais efetivas ferramentas de proteção cibernética: a autenticação por dois fatores e o gerenciador de senhas.

A primeira, como você já deve conhecer, exige que, além de digitar a senha corretamente, o usuário confirme um código, enviado normalmente via SMS, ligação telefônica ou por meio de algum aplicativo. Já os gerenciadores de senha, no entanto, são muito úteis, já que permitem reunir, num só lugar, todas as suas senhas, criando senhas aleatórias e difíceis de hackear.

Outra vantagem dos gerenciadores é que muitos são multiplataforma. Ou seja, você pode utilizá-los no smartphone, no computador e até na web, quando não estiver em um de seus dispositivos. O Gerenciador do Google é um dos mais populares, e agora permite importar até 1.000 senhas de sites de terceiros. Para isso, basta acessar suas configurações.

Para usuários do ecossistema Apple, vale ressaltar que a empresa também conta com um gerenciador de senhas nativo em seus sistemas operacionais. Para conferi-las no iPhone, iPad ou iPod Touch, basta acessar os Ajustes e ir até Senhas. Já no Mac, é preciso ir até as preferências do sistema e então “Senhas”.

Além disso, é possível perguntar alguma senha específica para a Siri. Neste caso, basta dar o comando “Hey, Siri”, para ativar a assistente, e perguntar “Qual a minha senha da netflix?”, por exemplo.

Confira alguns passos para reforçar a proteção das suas senhas:

  1. Crie senhas fortes, com uso de números, símbolos e letras maiúsculas e minúsculas;
  2. Evite sequências lógicas que remetam a informações da sua vida, especialmente as que todos podem saber, com nomes de parentes, animais ou hobbies;
  3. Não repita senhas;
  4. Use a verificação em duas etapas. Em 2021, o Google afirma ter o recurso, por padrão, para pelo menos 150 milhões de contas. Ative essa função em outros acessos também;
  5. Evite comunicar suas senhas via telefone, e-mail, aplicativos de mensagem ou qualquer outro meio. Adicionalmente, ao acessar suas contas em computadores de terceiros, jamais salve suas senhas, dê preferência a utilizar uma aba privativa (pressione Ctrl+Shift+N no Google Chrome para abrir uma);
  6. Por último, sempre faça um check-up de suas contas. No gerenciador de senhas do Google, por exemplo, é possível verificar quais das suas senhas salvas por ele foram identificadas como fracas, ou, ainda, quais foram comprometidas em vazamentos ou violações de dados.

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