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Análise: Apple Studio Display, o melhor monitor para o Mac

Após uma década sem uma tela dedicada para usuários do Mac, a Apple quebrou o jejum e lançou o Studio Display; confira a nossa análise.

Em 2022, a Apple lançou o Studio Display junto da primeira geração do Mac Studio. Antes disso, a empresa comercializava apenas um monitor dedicado para o Mac, o Pro Display XDR, que custa R$ 44.999,00 e foi lançado em 2019.

A espera por uma opção mais em conta e voltada para o público geral parecia fazer uma eternidade, já que antes dele, a Apple havia lançado a sua última tela em 2011 com o Thunderbolt Display.

Dito isso, achar uma opção de monitor para o Mac nesta última década não foi fácil, especialmente um que atingisse os principais desejos dos consumidores, como alta resolução, um design atrativo com materiais resistentes, webcam embutida e um bom tamanho.

Felizmente, a Apple trouxe isso com o Studio Display. Durante o último mês, o Nova Post vem testando o monitor cedido pela companhia e conta os principais pontos positivos e negativos nesta análise. Se preferir, você pode assistir ao vídeo review com os principais pontos.

@josefadorno

Análise do Studio Display, o melhor monitor para o Mac! O review completo está no novapost.com.br #fyp #fy #apple

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Design

O Studio Display é um dos monitores mais bonitos disponíveis no mercado brasileiro. Com acabamento em alumínio, ele tem uma base firme em L, que lembra os icônicos iMacs antes da atualização de 2021, só que com bordas mais finas. A webcam fica escondida na parte superior da tela e você só percebe que ela está ali enquanto faz uma ligação de vídeo.

As saídas de som do Studio Display estão na parte inferior e superior da tela. O cabo principal de força passa através de um buraco na base de alumínio na parte inferior, que também aloja uma porta Thunderbolt 3 e três portas USB-C. O modelo cedido pela Apple não conta com base ajustável de tamanho ou de rotação, mas é possível mexer na inclinação dele.

De maneira geral, o Studio Display é uma peça muito bonita em qualquer escritório e cai muito bem ao lado do Mac Studio, Mac mini, ou de um MacBook sendo usado como fonte de informação.

Além disso, são pouquíssimas as opções no mercado brasileiro que contam com um design premium, já que muitas fabricantes optam pelo uso do plástico. Juntando isso, ainda existem outros pontos positivos que tornam este monitor único e também o mais aconselhável para qualquer usuário do Mac.

Resolução de imagem

O Apple Studio Display conta com uma tela retina 5K de 27 polegadas (resolução de 5120 x 2880 pixels a 218 ppp). Em outras palavras, é como olhar para o último iMac de 27 polegadas lançado pela Apple ou o iMac Pro, só que com menos bordas.

Um monitor com tela retina significa que o olho humano não consegue distinguir os pixels no painel, fazendo com que as imagens mostradas pareçam saltar aos olhos. Com brilho máximo de 600 nits e taxa de atualização de 60Hz, é possível enxergar o monitor mesmo quando o ambiente está bastante iluminado ou há um pouco de luz direta contra ele.

Dito isso, é preciso notar que se você pretende usar o Studio Display contra a luz, o ideal é escolher pelo modelo com nano-texture, que traz uma “película” para evitar o reflexo da luz. No meu dia a dia, o sol e luzes de maneira geral não batem na tela, então a experiência com ele é sempre positiva, tendo um pouco de reflexo apenas quando o sol está na minha direção.

Seja para editar vídeos, arrumar uma foto ou assistir um vídeo, é impressionante a qualidade do monitor. As cores são fidedignas, não há distorção da imagem mesmo olhando-o de um ângulo mais inclinado e o brilho é suficiente até para os usuários mais exigentes.

A tela no detalhe

Porém, apesar do monitor ser muito, muito bom, ele não se compara à tecnologia disponível nos novos MacBook Pro da Apple. Eles contam com uma tela miniLED, que praticamente individualiza os pixels da tela para garantir uma precisão ainda maior de cores e também trazendo um pico máximo de brilho de até 1.600 nits ao assistir ou editar conteúdos em HDR.

Falando em HDR, este é um dos pontos negativos do monitor para aqueles que buscam uma opção para editar fotos ou vídeos com essa tecnologia, já que ele não traz essa função. Com isso, não é possível saber, olhando para o Studio Display, como ficará a imagem final. Para isso, a Apple recomenda o Pro Display XDR, que custa três vezes o valor da tela analisada pelo Nova Post – ou claro, um MacBook Pro de 14 ou 16 polegadas.

Outro ponto que também faz falta para os usuários mais exigentes é a taxa de atualização a 120Hz, como no iPhone 14 Pro, no MacBook Pro e no iPad Pro. A Apple chama essa tecnologia de ProMotion e basicamente ela torna as animações mais fluidas, seja ao abrir um aplicativo, digitar no Safari e por aí vai. Este vídeo aqui mostra o comparativo de uma tela 60Hz e outra de 120Hz em slow motion, caso você nunca tenha percebido a diferença.

Mesmo assim, a olho nu, as telas parecem similares.

Dito isso, mesmo tendo um MacBook Pro com uma tela de qualidade superior e com ProMotion, sinto que as 27 polegadas do Studio Display impactam mais o meu fluxo de trabalho do que o contrário.

Além disso, o macOS é tão otimizado que não é como se você fosse perceber alguma animação fora do lugar. Então mesmo que eu gostaria que a Apple tivesse marcado alguma dessas caixinhas (seja o HDR, o miniLED ou o ProMotion), ainda recomendaria o Studio Display tranquilamente.

Luz, câmera e ação!

Se você acha que depois do design e da qualidade de imagem, a análise chegou ao fim, espere mais um pouco, afinal, o Studio Display ainda conta com diversos pontos positivos e que o tornam uma escolha certeira entre uma competição quase inexistente entre outros modelos de monitor.

Começando pela câmera, ele traz uma lente ultra-angular de 12MP com ângulo de visão de 122° e abertura ƒ/2.4 – similar ao do iPhone 11. Porém, o que torna esta câmera tão especial é a função de Palco Central, que quando você está em uma ligação do FaceTime ou em uma conferência de trabalho, você sempre está em primeiro plano. Caso você se mova ou mais uma pessoa apareça na imagem, a câmera se ajusta para garantir que todo mundo esteja no centro – e é bem legal.

Câmera do Studio Display em baixa luminosidade vs. luz ambiente

Apesar de ambientes com pouca luminosidade – ou luz indireta – mostrarem mais ruído na imagem, como na foto compartilhada acima, luz natural ou uma ringlight na parte superior do Studio Display garantem uma qualidade profissional para ligações e videoconferências.

O Studio Display também conta três microfones para que mesmo as reuniões que você fizer sem os seus AirPods, a qualidade do seu áudio saia sempre limpa e clara, já que ele também conta com filtragem espacial direcional e no canto superior direito da tela, você pode entrar na Central de Controle e ativar o modo de isolamento de voz

Qualidade do som, processador e conectividade

Um dos pontos surpreendentes é a qualidade de som do Studio Display. É como dizer: Apple, você não tinha o direito de criar um monitor com uma qualidade de som melhor do que caixas dedicadas para esta função.

O Studio Display traz um sistema de seis alto-falantes de alta fidelidade e woofers com cancelamento de força. Em outras palavras, dá para incomodar um vizinho ao colocar o som ao máximo – e o que o torna tão impressionante é que o áudio não distorce e os baixos são bem marcantes. Eu acho interessante passar a mão próximo das bordas do monitor para ver como o som está sendo propagado.

Inclusive, ele tem suporte total ao Dolby Atmos e é muito bacana ver séries ou ouvir músicas em que você percebe os diferentes canais passeando pela tela. Como há muitos monitores que nem saída de áudio têm, ouvir um que tenha uma qualidade tão boa é impressionante.

Por fim, a Apple lida com todas essas funções descritas acima, incluindo a câmera com a tecnologia do Palco Central, com o chip A13 Bionic, que é o mesmo presente na linha do iPhone 11.

Com mais este ponto positivo, o Studio Display opera essas funções sem precisar “roubar” o poder de processamento do Mac linkado a ele, além de garantir atualizações de firmware para melhorar e adicionar funções ao monitor.

Dito isso, apesar de contar com um processador próprio, ele não funciona como uma tela a parte, onde você pode só jogar o conteúdo via AirPlay ou utilizá-lo como uma Smart TV, como outras empresas estão apostando.

Por fim, ele traz quatro portas independentes para que o usuário tire proveito delas, uma com Thunderbolt 3.0 (que garante uma transferência mais rápida de dados ou de carregamento) e três portas USB-C padrão (que servem tanto para transferir dados quanto carregar um acessório, por exemplo).

Preço e considerações finais

O Apple Studio Display custa R$ 16.599,00, mas pode chegar a R$ 23.899,00 caso o usuário opte por uma base que ajuste a altura da tela ou com a tecnologia nano-texture. Apesar do valor elevado, não há competição no mercado para este produto.

O mais próximo disso é o monitor ViewFinity S9 da Samsung, mas que ainda não tem previsão de chegar ao país. No exterior, ele custa o mesmo valor do Studio Display, então a diferença do preço não deve ser tão discrepante uma vez que ele chegue ao Brasil.

Para quem busca o monitor ideal para o Mac, seja para ter mais espaço para trabalhar ou mexer com edição, esta é a escolha certa. O Studio Display junta um design elegante com excelentes qualidades de imagem e som, além de contar com uma câmera embutida e três portas adicionais.

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